sábado, 27 de dezembro de 2008
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
As coisas estao cada vez mais estranhas. Há conturbaçao, preocupaçao intensa comigo mesmo, com meu futuro. A vida quer até mesmo retirar meu genoma de circulação. Além de me ser inato a incapacidade de exercer funçoes sexuais de acordo com o padrão definido para a especie, ela quer exiguar ao minimo as possibilidades de implementação do meu eu nitrogenado na populaçao humana.E as perturbaçoes sociais. Ah, enfim. É o fim.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
"Eu vou começar a acreditar em mim mesmo
Isso depende de mim e de mais ninguém
Eu estou sentindo..
Isso pode ser o começo de ALGO
Quero andar, mas não consigo parar de correr
É bom ser parte de algo que uma vez não era nada
Tentar achar o seu caminho não é tão facil,
Não é do jeito que parece ser na TV
Eu estou completamente vesitdo,mas ainda despido
Talvez essa seja a vez que eu estou esperando ha muito tempo"
Britannia High.
Isso depende de mim e de mais ninguém
Eu estou sentindo..
Isso pode ser o começo de ALGO
Quero andar, mas não consigo parar de correr
É bom ser parte de algo que uma vez não era nada
Tentar achar o seu caminho não é tão facil,
Não é do jeito que parece ser na TV
Eu estou completamente vesitdo,mas ainda despido
Talvez essa seja a vez que eu estou esperando ha muito tempo"
Britannia High.
sábado, 1 de novembro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
Saio pela rua deserta, gélida; o vento, feito navalha mortal, rasga meu rosto em transversais perpendiculares. Penso na vida, e somente nela. Estagno o tempo, faço meu tempo. Mas o tempo não se arrasta, apenas me persegue pela rua. As coisas passam em ritmo frenético. Sexta-feira é a segunda feira que ainda nao chegou. Ando em circulos viciosos, prescrevendo um MCU com alta velocidade modular. Experimento sabores triviais, obsoletos até. EScondo segredos insustentáveis, comprimidos a alta pressão, prontos a derrubar os alicerces que me firmam. E se eu desmoronar? Tombo, derroco, ergo-me.Vivo ilusões, almejo as coisas que nunca terei. Sinto o aleive penetrar por dentre os poros da minha pele. Busco a escuridão, homogeneizadora do meu mundo. Sinto um perfume, levito em segundos. Faço versos soltos, dilacerados. Projeto o futuro, desespero-me. Canso, suspiro, sigo em frente.
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
domingo, 19 de outubro de 2008
sexta-feira, 17 de outubro de 2008
Vamos escrever? Vamos...sobre o que? A vida.. a Vida?! Não, a vida é muito clicherística...Eu sei maas.... mass o que? Deeixaa..esquece...Esquecer? É, esqueeece...nao faz sentido?!... Estás louco?! O que não faz sentido?!...a vida uéh...a vida é um mar turbulento e turvo; atravessamo-lo pra quê? o que vem depois da linha do oceano?! Mais oceano?...Mas você não disse que a vida é clicherística....e por que você não sabe o que vem após a linha do oceano?! É claro que é mais oceano...Eu sei..maass...ahh..esquece...eu não te disse...é confuso...vai durmir...Eu hein...depois disso, já esqueci.
domingo, 12 de outubro de 2008
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
?!?!?!?!
Ultimamente, não sei o que há de errado comigo. Não mais me reconheço. Acordo pela manhã, já esperando que o pior aconteça. O pior é não saber o que especificamente é o pior. A preguiça engole-me a alma, mas adquiro o espirito do novo dia e, enfim, acabo levantando. Direto ao banheiro, algumas músicas para tentar garantir que o dia transcorra o mais normal possível ( felizmente?) . Cai o sabonete por entre os dedos; uma lacraia sobe pelas frestas do ralo. Duelamos - eu, lançando "goticulas- bomba" de água sobre sua porção posterior; ela, promovendo movimentos ondulatórios, em tentativa de contraposição ao movimento da mini - correnteza. Acabo vencendo, como sempre. Saio quieto, a toalha ainda enxugando o semblante enfastiado. Calça, camisa do dia, mochila e respectivos materiais, tudo em seus devidos lugares. Na cozinha, espera-me o líquido espesso, uma mesclagem estranha e, de acordo com a fabricante, "forte e sustentadora do juízo". Feito o sacrificio da ingestão ( o líquido escorre como gilete) , as abluções dentárias. "Close up", essencia menta, compõe a constipada saída. Chave à mão, produz-se o ruído característico do chaveiro do ISBA. Às escadas, um só ritmo, um só som...Jogo-me ladeira acima.Paro no local indicado. Olhares, cabelos, pernas, conhecidos... O ônibus aponta incisivo. Um bom dia, um assento ou um vácuo. Olhar fugidio, metafisico. O mar, lembranças, angustias...as responsabilidades. Um singelo obrigado, um prestar de atençoes. Atravesso a correnteza da maquinaria humana. Mais um" bom dia", adentro ao portão: pressiono o botão, um fluido gélido a tocar o palato e deslizar intenso pela faringe. Umedecido, o corredor de luz a vestir-me com o véu do dia. A maçaneta levemente emperrada, um esforço sobrehumano, um mundo, um mar. Aumenta-se a tensão. Angustias, Piscadelas, olhares, cabelos, cabelos e mais cabelos, mãos. Sorrisos. Risos...RISOOOSS!!!! ...."Oi".... Um lápis, uma folha, nervosismo, "adrenergia"....Suspiros. Suspiro. Concentração. Passa o filme das responsabilidades. Num contra-balanço: o video das vontades. Da vontade. Vontade Versus Responsabilidade. O olhar. O mistério profundo, insensato, inquieto. A minha diferença. As minhas diferenças. A indiferença. O orgulho. O sofrimento, a dor. A Aula e o conteúdo penetrantes. Vozes roucas, veludosas. O aprendizado. O Ensinamento para a vida. As certezas. As sugestões. Ensinam-me a viver, a olhar o mundo por outras perspectivas. Concordo e discordo. Quebram esteriotipos, quebro esteriótipos. Descontruo e reconstruo. Agradeço ao interlocutor (sincera e profundamente). Penso, suscito, dialogo introspectivamente, omito opiniões. Observo, observo, observo. Julgo, condeno, arrependo-me, revogo. Calo-me. "Discuto me myself". Faz frio, muito frio. Congelo-me, estagno sentimentos. Vem-me a dor. Suspiro. Risos...RIISOOS. EScuto um "Louco, desvairado". Um Beijo, um cheiro sincero e honesto; piadas. As conversas, descontrações. Contraçoes voluntárias dos meus musculos lisos. Ondulações especificas da minha voz. Declarações de amizade, de AMOR. Vem-me a comoção. A preocupação com o futuro. A responsabilidade. A imagem que persiste. Que turva. Que me faz sonhar, ter pesadelos, modificar-me completamente. São os meus fantasmas interiores......
(...)
As vontades peregrinam para o infinito.
Texto inconcluso.
(...)
As vontades peregrinam para o infinito.
Texto inconcluso.
domingo, 14 de setembro de 2008
Sim, as máscaras. Sempre enfeitadas, expressivas,plausíveis. Sempre misteriosas, resolutas, robustas, brancas. As máscaras comovem, levam-me a face, o olhar inebriante. AH! máscaras; sempre a surpreender com suas alegorias pomposas. Transportam-me a um mundo, a um sonho; roubam a realidade e a devolvem fétida novamente. AS máscaras do Helloween, sempre firmes, sustentando uma projeção do feio e assustador; as máscaras de carnaval, a explicitar um sorriso de um momento que nunca existiu; buscar a não existencia das coisas. Claro, nada além de máscaras, tudo além das máscaras: o vazio. Claro, são máscaras.
"Nem uma verdade me machuca,
nem um sofrimento me comove,
nem uma doutrina me convence."
"Nem uma verdade me machuca,
nem um sofrimento me comove,
nem uma doutrina me convence."
domingo, 31 de agosto de 2008
O que era real? As notas de redação, os elogios que me elevavam a "senhor Responsabilidade", a fama de homenzinho comportado, metido, nerd? Minha vida se desconstroi nesse momento... vem à tona a verdadeira face, a verdadeira semente de manduvi que se escondia num cerne obscuro. O que parecia real, eram olografias baratas, agora implodidas, deletadas pelas verdades duras e cruéis.E agora, como viver essa nova velha realidade? Um vazio à frente...um vácuo, esperando ser ocupado. Apenas esperando... Desatino, desolo, descaso, desvairio... Um mundo que era pra ser e não foi; e não é. Rasga o ventre a vossa faca, espreme as tripas o liquido fétido de vossa mentira. Torna-a verdade, faz-me verdade.
sábado, 30 de agosto de 2008
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, descobertas que fizemos, os sonhos que tivemos, os tantos risos e momentos que compartilhamos. Saudades até dos momentos de lágrima, angústia, das vésperas de finais de semana, finais de ano, enfim, do companheirismo vivido. Sempre pensei que as amizades fossem para sempre. Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe por e-mails...
Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar, meses, anos.. até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo. Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos e isso vai doer muito. Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!"
Espero que algumas dessas palavras sejam apenas palavras.
Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe por e-mails...
Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens. Aí os dias vão passar, meses, anos.. até este contato tornar-se cada vez mais raro. Vamos nos perder no tempo. Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão: Quem são aquelas pessoas? Diremos que eram nossos amigos e isso vai doer muito. Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!"
Espero que algumas dessas palavras sejam apenas palavras.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Sei que num futuro próximo sentirei saudade do meu passado, mergulharei na lama da nostalgia (como sempre). Mas, mesmo assim, prefiro não registrá-lo. Prefiro esquecê-lo por entre as entranhas dos meus neurônios desgastados. Que ele se dissolva pela bainha de mielina, ou se perca no espaço sináptico; que seja metabolizado e excretado com uma alta dose de indiferença. O que um dia se fez tão presente, tão intenso, tão inclusivo, inflexivo, será parte, apenas, de um singelo deja vÙ. Não mais existirão motivos para lembrar-me do que um dia pode ter sido a culpa do meu fracasso...não, fracasso não, derrota apenas (fracasso seria o fim da linha, e acredito que essa linha seja maior que o meu pedaço de fio dental diário). Sentirei "auto-desprezo" por essa atitude; com certeza tentarei me lembrar de todos os aspectos transcorridos, e terei uma crise de abstinencia por nao ter em mãos provas concretas "daquilos" que vivi internamente. Sim, se as tivesse seria um viciado em apreciar aquele momentos "recordatórios", mesmo sabendo que nao me faria bem. Por isso a deleção ( ou a não concretização) do meu passado é uma atitude prudente, é sim. Quero convencer-me disso. Caso eu deixasse aqui, cravado no espaço fosco desse plano de fundo, certamente que, ao reler aquelas suadas linhas de novo, projetar-se-iam as sobras dos meus sentimentos infames, das minhas angustias rotineiras, das minhas idealizações "alencarianas", do mundo que poderia ter sido, e não foi... E, conviver com tudo isso de novo, não quero... Quero lembrar-me desses momentos com desdém, analisando o quão tolas foram minhas ações, minhas especulações, meu gasto desnecessário de atp´s cerebrais em imaginações sem qualquer funcionalidade...consciente de que aprendi com "aquilos."
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
sábado, 16 de agosto de 2008
Plágio Conveniente 2 - O retorno.
" (...)
Não mais existe a necessidade da fuga!
O que outrora agrediu, sequer hoje amedronta
A mesma mão que amargas lágrimas enxuga
Se preciso for esmaga certezas prontas.
Agora, neste esquálido sonho incomum,
A tristeza e a alegria são apenas um.
Toda saudade? - Não passa de nostalgia;
(...) "
by
Rafa Casal.
Não mais existe a necessidade da fuga!
O que outrora agrediu, sequer hoje amedronta
A mesma mão que amargas lágrimas enxuga
Se preciso for esmaga certezas prontas.
Agora, neste esquálido sonho incomum,
A tristeza e a alegria são apenas um.
Toda saudade? - Não passa de nostalgia;
(...) "
by
Rafa Casal.
sexta-feira, 15 de agosto de 2008
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
"Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra é bobagem...Você não só não esquece a outra como pensa muito mais nela. Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável. Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples. Um dia percebemos que o complexo não nos atrai. Um dia saberemos que ser classificado como "bonzinho" não é bom. Um dia percebemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você. Um dia saberemos a importância da frase "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso. Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas aí já é tarde demais. Enfim... Um dia descobrimos que apesar de viver quase 100 anos, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem que ser dito. O jeito é ou nos conformamos com falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras".
sábado, 2 de agosto de 2008
Plágio Conveniente.
Pneumotórax.
Febre, hemoptise, dispnéia e suores noturnos.
A vida inteira que podia ter sido e que não foi.
Tosse, tosse, tosse.
Mandou chamar o médico:
- Diga trinta e três.
- Trinta e três... trinta e três... trinta e três...
- Respire.
- O senhor tem uma escavação no pulmão esquerdo e o pulmão direito infiltrado.
- Então, doutor, não é possível tentar o pneumotórax?
- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango argentino.
quarta-feira, 30 de julho de 2008
Dores.
Nunca param de doer. Quando não doem no lado direito do peito, doem no lado esquerdo.Um dia elas param de doer.Nesse dia a vida deixa de ser vida.Mas doer é necessário. E inevitavel.
A dor ensina. A dor disciplina. A dor amplia. A dor representa a resistência.
A dor por amar, a dor de amar; a dor por trair, a dor de trair; a dor por perder, a dor de perder. A dor de ser e estar. A dor por quebrar; a dor de quebrar-se. A dor que sufoca, a dor que agoniza, a dor que inebria...
Unem-se a um todo e tornam-nos dinamicos e sempre reflexivos; "metamorfósicos".
Eis um semblante do viver.
A dor ensina. A dor disciplina. A dor amplia. A dor representa a resistência.
A dor por amar, a dor de amar; a dor por trair, a dor de trair; a dor por perder, a dor de perder. A dor de ser e estar. A dor por quebrar; a dor de quebrar-se. A dor que sufoca, a dor que agoniza, a dor que inebria...
Unem-se a um todo e tornam-nos dinamicos e sempre reflexivos; "metamorfósicos".
Eis um semblante do viver.
terça-feira, 29 de julho de 2008
domingo, 27 de julho de 2008
Esvazie sua caixa,
retire os brinquedos.
Retire do mundo as coisas e ponha na sua caixa.
Enterre a caixa para que nunca possam encontrá-la.
Viva a caixa, beije-a, dance com ela.
Traga-a para si...
Pronto, vomite a caixa para o mundo;
ela é intragável.
Compartilhe-a com ele..
Faça-a tornar-se presente,
em aroma de rosas.
Esplane sobre sua estrutura,
Mostre-a viva.
retire os brinquedos.
Retire do mundo as coisas e ponha na sua caixa.
Enterre a caixa para que nunca possam encontrá-la.
Viva a caixa, beije-a, dance com ela.
Traga-a para si...
Pronto, vomite a caixa para o mundo;
ela é intragável.
Compartilhe-a com ele..
Faça-a tornar-se presente,
em aroma de rosas.
Esplane sobre sua estrutura,
Mostre-a viva.
sábado, 26 de julho de 2008
sexta-feira, 25 de julho de 2008
É impressionante (exageraaaadooo, sutilmente hiperbólico) a minha capacidade de internalizar as coisas.
Ainda me lembro do "só se for". Aquilo marcou-me.
Internalizo tudo, principalmente os problemas daqueles que muito gosto.
Lembrar para nunca fazer vestibular para psicologia; não me seria saudável, nem a meu paciente.
Ainda me lembro do "só se for". Aquilo marcou-me.
Internalizo tudo, principalmente os problemas daqueles que muito gosto.
Lembrar para nunca fazer vestibular para psicologia; não me seria saudável, nem a meu paciente.
Um vazio capaz de
sufocar qualquer esperança.
Uma esperança morta, fugidia
Um gesto almado, rico em vida
Uma vida branca, decídua.
Um calor incessante,
Um alívio momentâneo,
Um desejo farto,
Um sonho extenso e sem fundo.
Um paradoxo coerente,
Uma ilegalidade legal,
Uma tortura excitante,
Uma evidência omissa,
Uma certeza incerta
Isso é amor, criatura.
sufocar qualquer esperança.
Uma esperança morta, fugidia
Um gesto almado, rico em vida
Uma vida branca, decídua.
Um calor incessante,
Um alívio momentâneo,
Um desejo farto,
Um sonho extenso e sem fundo.
Um paradoxo coerente,
Uma ilegalidade legal,
Uma tortura excitante,
Uma evidência omissa,
Uma certeza incerta
Isso é amor, criatura.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
É, tenho medo de conhecer pessoas.
tenho medo de exigir muito delas,
tenho medo de...estar invadindo mundos - a vida delas -
de maneira inconveniente e "hiperespaçosa".
E, pior, tenho medo da dor por saber que ocupo(-aria) muito espaço
na vida de alguém.
Mas, como saber se ocupo espaço sem conhecer pessoas?
Sem enfrentar a dor da descoberta de que sou um estorvo..?
uma pedra a empecilhar......?
Nuances da vida a serem elucidados...
O.o
tenho medo de exigir muito delas,
tenho medo de...estar invadindo mundos - a vida delas -
de maneira inconveniente e "hiperespaçosa".
E, pior, tenho medo da dor por saber que ocupo(-aria) muito espaço
na vida de alguém.
Mas, como saber se ocupo espaço sem conhecer pessoas?
Sem enfrentar a dor da descoberta de que sou um estorvo..?
uma pedra a empecilhar......?
Nuances da vida a serem elucidados...
O.o
terça-feira, 22 de julho de 2008
Palavras, vontades.
As Palavras que evadem,
Que desejam ser proferidas.
Gritam, dançam, flutuam
Clamam para serem ouvidas.
Frases inteiras constroem-se,
deslocam-se num mundo caótico.
Perdem-se na confusão,
Encontram-se luzidias em meio a escuridão
Em mesmo ritmo,
mesmo aroma,
mesmo sabor.
A vontade de profetizá-las...
Há vontade.
Ah! que vontade.
As Palavras que traduzem idéias,
Transmitem emoções,
Encombrem o obscuro universo interior,
do mundo exterior...
As Palavras que são chave para um mundo,
As Palavras que emanam dum mundo,
meu mundo.
As Palavras que trazem o alívio...
As palavras que portam vontades,
Volatizam-se ante os intemperes.
Beijam-se no infinito...
Retornam unidas,
À espera de serem profetizadas,
À espera de serem ouvidas.
Que desejam ser proferidas.
Gritam, dançam, flutuam
Clamam para serem ouvidas.
Frases inteiras constroem-se,
deslocam-se num mundo caótico.
Perdem-se na confusão,
Encontram-se luzidias em meio a escuridão
Em mesmo ritmo,
mesmo aroma,
mesmo sabor.
A vontade de profetizá-las...
Há vontade.
Ah! que vontade.
As Palavras que traduzem idéias,
Transmitem emoções,
Encombrem o obscuro universo interior,
do mundo exterior...
As Palavras que são chave para um mundo,
As Palavras que emanam dum mundo,
meu mundo.
As Palavras que trazem o alívio...
As palavras que portam vontades,
Volatizam-se ante os intemperes.
Beijam-se no infinito...
Retornam unidas,
À espera de serem profetizadas,
À espera de serem ouvidas.
domingo, 20 de julho de 2008
Me irrita:
Ter que atender telefone da casa dos outros.
Ter que atender telefone em minha casa.
Ter que atender telefone e constatar que o ser do outro lado da linha ligou para o lugar errado.
Ter que atender o telefone e a ligação não ser pra mim.
Anotar o recado de gente estranha.
Anotar recado de gente normal.
Ter que me deslocar para atender o telefone.
Ter que ensaiar para falar ao telefone. (tá, eu sou tabaréu).
Ouvir minha tia conversando ( leia-se, gritando) ao telefone.
Ter que atender o telefone.
Ter telefone.
Cair em trote de telefone.
A palavra "telefone".
Não ter conhecido quem criou o telefone ( para a sorte dele).
Ligar para a casa dos outros sem que a pessoa que eu conheça atenda o telefone.
Receber ligação que ofereça cartão de crédito.
Ouvir minha tia berrando os seguintes dizeres: " come isso, come aquilo, eu fiz isso, coma."
Ser inquerido por minha tia sobre o que eu comi no almoço, sendo que ela fez o almoço.
Que minha tia ponha o almoço no meu prato ( argh, não sou incapaz).
Ouvir o ruído do alimento sendo mastigado e deglutido.
Ouvir o barulho de mosquitos voando às adjacências do ouvido.
Esperar o cobrador de onibus ter troco pra 10 reais.
Assistir um filme com um comentarista ao lado.
Fazer a velha social.
Amarelo intenso.
Conversar com secreções pulmonares dificultando a vibração das minhas cordas vocais.
Esperar mais de 2 minutos por uma resposta no msn.
"A irritação iguala as pessoas."
by Fernanda Young.
iueuehuiehuheiue
Verdade, Verdade.
Ter que atender telefone da casa dos outros.
Ter que atender telefone em minha casa.
Ter que atender telefone e constatar que o ser do outro lado da linha ligou para o lugar errado.
Ter que atender o telefone e a ligação não ser pra mim.
Anotar o recado de gente estranha.
Anotar recado de gente normal.
Ter que me deslocar para atender o telefone.
Ter que ensaiar para falar ao telefone. (tá, eu sou tabaréu).
Ouvir minha tia conversando ( leia-se, gritando) ao telefone.
Ter que atender o telefone.
Ter telefone.
Cair em trote de telefone.
A palavra "telefone".
Não ter conhecido quem criou o telefone ( para a sorte dele).
Ligar para a casa dos outros sem que a pessoa que eu conheça atenda o telefone.
Receber ligação que ofereça cartão de crédito.
Ouvir minha tia berrando os seguintes dizeres: " come isso, come aquilo, eu fiz isso, coma."
Ser inquerido por minha tia sobre o que eu comi no almoço, sendo que ela fez o almoço.
Que minha tia ponha o almoço no meu prato ( argh, não sou incapaz).
Ouvir o ruído do alimento sendo mastigado e deglutido.
Ouvir o barulho de mosquitos voando às adjacências do ouvido.
Esperar o cobrador de onibus ter troco pra 10 reais.
Assistir um filme com um comentarista ao lado.
Fazer a velha social.
Amarelo intenso.
Conversar com secreções pulmonares dificultando a vibração das minhas cordas vocais.
Esperar mais de 2 minutos por uma resposta no msn.
"A irritação iguala as pessoas."
by Fernanda Young.
iueuehuiehuheiue
Verdade, Verdade.
Dia do amigo...dia do amigo...DIA DO AMIGO...Existe dia do amigo? Isso significa que em 365 dias e 6 horas, apenas um dia é dedicado ao amigo? Não, fujo a essa realidade. Amigo não tem dia. Amigo tem mês, ano, século, milênio.. Eternidade. Afinal, ele proporciona-nos bons momentos todos os dias, ouve-nos todos os dias, conversa trivialidades todos os dias, faz-nos mudar e refletir todos os dias, ensina-nos a viver todos os dias... Nossa, como trabalham.... e sem perspectiva de serem aposentados. É isso mesmo, amigo de verdade nunca se aposenta. Caso contrário, não seria amigo. Reservar um dia para tentar compensar - agradecer - esse trabalho faz-se efêmero; injusto. Reservo uma vida - minha vida - para agradecê-lo por me sentir vivo todas as vezes que precisei, por contribuir para o meu crescimento individual. Obrigado, sempre.
sexta-feira, 18 de julho de 2008
Caótico.
Um dia as palavras se reunem,
dissolvem-se em si mesmas.
Outro dia, esvaem-se em
um sopro adiabático.
Um dia as aranhas se apaixonam,
trocam carícias em cautas gesticulações.
Outro dia, tornam-se adversárias
em um canibalismo ferrenho e necessário.
Um dia o mundo subverte-se em tragédias,
afoga-se em sofrimento e dor.
Outro dia, uma nesga de luz
quebranta a atmosfera trevosa.
Um dia as pessoas se unem,
envolvem-se em misterios intensos e egrégios.
Outro dia, desatam-se
em um toque tênue e definitivo.
Ah! Vida.
dissolvem-se em si mesmas.
Outro dia, esvaem-se em
um sopro adiabático.
Um dia as aranhas se apaixonam,
trocam carícias em cautas gesticulações.
Outro dia, tornam-se adversárias
em um canibalismo ferrenho e necessário.
Um dia o mundo subverte-se em tragédias,
afoga-se em sofrimento e dor.
Outro dia, uma nesga de luz
quebranta a atmosfera trevosa.
Um dia as pessoas se unem,
envolvem-se em misterios intensos e egrégios.
Outro dia, desatam-se
em um toque tênue e definitivo.
Ah! Vida.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Fuga.
"O que me importa ver você chorando
Se tantas vezes eu chorei também
O que me importa sua voz chamando
Se pra você jamais eu fui alguém
O que me importa essa tristeza em seu olhar
Se o meu olhar tem mais tristezas pra chorar que o seu "
"Sem a música a vida seria um erro..."
Nietzsche.
Se tantas vezes eu chorei também
O que me importa sua voz chamando
Se pra você jamais eu fui alguém
O que me importa essa tristeza em seu olhar
Se o meu olhar tem mais tristezas pra chorar que o seu "
"Sem a música a vida seria um erro..."
Nietzsche.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Odeio Títulos.
Conceituar, conceituar, conceituar...por que conceitos? Por que formas definidas? Conceitos são claustros; limitam as possibilidades do existir.
Parece que eles nos perseguem...
Perseguem-me, espreitam-me...requerem de mim aquilo que eu nao posso lhes dar. Constancia.
Vivo mergulhado em inconstâncias. Sofro com isso. Gostaria de ser limitado. Conceitual. Prático. Monótono. "Aquilo mesmo". Não queira me pedir logicidade em algum texto. Eles sao reflexo do que sou e do que não sou. Logo, não há conceitos. Não há gabaritos. Não há respostas certas. Há duvidas, incertezas; ou melhor, há um conflito...a inconstancia tentando auto-conceituar-se. E conceituar as relações que a circundam, que a constroem, que me constroem.
Parece que eles nos perseguem...
Perseguem-me, espreitam-me...requerem de mim aquilo que eu nao posso lhes dar. Constancia.
Vivo mergulhado em inconstâncias. Sofro com isso. Gostaria de ser limitado. Conceitual. Prático. Monótono. "Aquilo mesmo". Não queira me pedir logicidade em algum texto. Eles sao reflexo do que sou e do que não sou. Logo, não há conceitos. Não há gabaritos. Não há respostas certas. Há duvidas, incertezas; ou melhor, há um conflito...a inconstancia tentando auto-conceituar-se. E conceituar as relações que a circundam, que a constroem, que me constroem.
segunda-feira, 14 de julho de 2008
A ti.
... que reluz o raio mais alvo que se pode obter
Com pleno amor,
a ti dedico a sombra daquilo que sou,
em busca da tua luz para iluminar
aquilo que serei: tua vida.
Com pleno amor,
a ti dedico a sombra daquilo que sou,
em busca da tua luz para iluminar
aquilo que serei: tua vida.
É, personalidade pode ser constituida por duas metades que se encerram em um todo. Uma porção seja talvez essência/inerência...outra porção um vazio a ser construído, fundamentado, renovado. Seria então a personalidade dotada de um certo determinismo? Algumas coisas permanecem intactas? Preservadas? Talvez sim... Talvez não. Talvez a porção essência, inerência, seja imutável, estática, por falta de estímulo ao novo; a provocação seria a linha tênue que separa o dinamico do estático? Talvez a essência/inerência esteja mergulhada em um conformismo ermo e quedo.
Talvez, talvez, talvez, talvez, talvez ...
A esclarecer;
Talvez, talvez, talvez, talvez, talvez ...
A esclarecer;
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Sem palavras.
Precisa-se de novas palavras. As palavras usadas precisam de aposentadoria, já que não tem cumprido com seu papel de traduzir as emoçoes humanas. Eu não consigo escrever o que sinto. Gostaria muito. Mas com o vernaculo de hoje, seria dificil alguem me entender. Nao sei se é o nivel de complexidade com que as coisas parecem-me ser.... Se bem que eu me compreendo.Eu acho.
Eu deveria criar uma nova lingua. Quem sabe assim alguem me entendesse.Nao, péssima ideia...as regras gramaticais e a fonetica linguistica limitariam a compreensão daqueles que quisessem aprender. Não entenderiam de verdade. Na verdade, nem todos estariam aptos a aprendê-la; muito menos entende-la. Nao por falta de inteligencia. Transcende a isso..Pensando bem, nao seria necessario qualquer um aprendê-la. Apenas as pessoas certas. Mas, as pessoas certas já sabem minha lingua. Com alguns desvios semanticos e foneticos, mas sabem. Encontra-las, por sua vez, faz-se dificil.
Então, melhor não procurá-las e esperá-las "pousarem no meu jardim". Não, muito conformismo da minha parte. Mas, cansei de vasculhar o mundo em busca de pessoas certas. Por ora, entao, dialogo sozinho em meu dialeto interior. Afinal, apesar dos desvios foneticos e semanticos, eu me compreendo. Eu acho.
Eu deveria criar uma nova lingua. Quem sabe assim alguem me entendesse.Nao, péssima ideia...as regras gramaticais e a fonetica linguistica limitariam a compreensão daqueles que quisessem aprender. Não entenderiam de verdade. Na verdade, nem todos estariam aptos a aprendê-la; muito menos entende-la. Nao por falta de inteligencia. Transcende a isso..Pensando bem, nao seria necessario qualquer um aprendê-la. Apenas as pessoas certas. Mas, as pessoas certas já sabem minha lingua. Com alguns desvios semanticos e foneticos, mas sabem. Encontra-las, por sua vez, faz-se dificil.
Então, melhor não procurá-las e esperá-las "pousarem no meu jardim". Não, muito conformismo da minha parte. Mas, cansei de vasculhar o mundo em busca de pessoas certas. Por ora, entao, dialogo sozinho em meu dialeto interior. Afinal, apesar dos desvios foneticos e semanticos, eu me compreendo. Eu acho.
Mudar.
Novos mundos doem. Os velhos sao mais aconchegantes, mais seguros, mais.... eu. Mas acho que mudar nos torna menos mediocres. Renovar conceitos, ideias, imagens; personalidade? Sim, entendo que essa seja o proprio conjunto de renovaçoes pelas quais passa o ser humano. É como se fosse um complexo dinamico, onde a todo momento acrescenta-se e subtrai-se formas, achares, dizeres...Ver na personalidade um rascunho bem contornado da realidade individual seria pressupo-la como portadora de um determinismo. E disso, acho que ela nao comunga. Por isso, entendo ser possivel renovar renovaçoes.
Mas mudar doí sim. Trocar de rosto, de volume, de alma....nao entendo a necessidade de mudanças...conhecer um tudo que antes era um nada..
Se eu soubesse o preco da mudança, pediria a Deus que me construisse do jeito que eu pretendesse mudar; assim eu demoraria um pouco mais para mudar de novo....
Não sei por que escrevi isso. Na verdade, nao sei por que estou aqui, por que abri esse blog, por que esse titulo é esse titulo...Mas, se existem coisas sem explicacao nesse mundo mutante, mais uma não fará diferença.
Mas mudar doí sim. Trocar de rosto, de volume, de alma....nao entendo a necessidade de mudanças...conhecer um tudo que antes era um nada..
Se eu soubesse o preco da mudança, pediria a Deus que me construisse do jeito que eu pretendesse mudar; assim eu demoraria um pouco mais para mudar de novo....
Não sei por que escrevi isso. Na verdade, nao sei por que estou aqui, por que abri esse blog, por que esse titulo é esse titulo...Mas, se existem coisas sem explicacao nesse mundo mutante, mais uma não fará diferença.
terça-feira, 10 de junho de 2008
Preto e BrAnCoOo
"Com o tempo você vai percebendo que para ser feliz com outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, nao precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama ou acha que ama, e que não quer nada com você, definitivamente, não é a pessoa da sua vida. Você aprende a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você. O segredo é não correr atrás das borboletas. É cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar, não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você".
Será?! É tudo tão incerto; ou melhor, certa é a incerteza. Uma página em branco. Um sorriso. Palavras, gestos...olhares. É tudo tão incerto. É tudo tao confuso, turvo, embaçado. Incerto. Mas talvez tão certo quanto simples. Talvez as coisas simples sejam recebidas de maneira complicada. O ser humano é incerto, inexato. Suas filhas, ora, haveria também de o ser. É complexo; um complexo compreensivel, mas complexo. Incerto. Eu me compreendo, mas não sou simples. Vai-se lá saber porquê, mas as coisas acontecem sem que eu as entenda, mas acabo por compreender por achar incompreensivel. Sabe lá porque isso acontece, como, quando. É tudo tão incerto. Mas certo é a certeza de que a incerteza que silenciosa veio, é a mesma que esvair-se- á. Assim espero.
Será?! É tudo tão incerto; ou melhor, certa é a incerteza. Uma página em branco. Um sorriso. Palavras, gestos...olhares. É tudo tão incerto. É tudo tao confuso, turvo, embaçado. Incerto. Mas talvez tão certo quanto simples. Talvez as coisas simples sejam recebidas de maneira complicada. O ser humano é incerto, inexato. Suas filhas, ora, haveria também de o ser. É complexo; um complexo compreensivel, mas complexo. Incerto. Eu me compreendo, mas não sou simples. Vai-se lá saber porquê, mas as coisas acontecem sem que eu as entenda, mas acabo por compreender por achar incompreensivel. Sabe lá porque isso acontece, como, quando. É tudo tão incerto. Mas certo é a certeza de que a incerteza que silenciosa veio, é a mesma que esvair-se- á. Assim espero.
sexta-feira, 30 de maio de 2008
WeLcOmE!
Welcome.
Novos mundos se revelam,
esperam ser revelados,
Novas formas, contornos,
a realidade se perfaz diante dos
espectros da ignorâcia,
desfazem a tarja obscura que circunda
o berço de Sofia. Bela Sofia.
Bem vindo!
Novos mundos se revelam,
esperam ser revelados,
Novas formas, contornos,
a realidade se perfaz diante dos
espectros da ignorâcia,
desfazem a tarja obscura que circunda
o berço de Sofia. Bela Sofia.
Bem vindo!
Pleonastico. Nada de mais.
A descoberta de novos mundos
mundos novos.
suas formas , seus contornos, suas ideias, suas propostas
O raio translada sob a mente
e a realidade se perfaz sobre a tarja do obscuro.
mundos novos.
suas formas , seus contornos, suas ideias, suas propostas
O raio translada sob a mente
e a realidade se perfaz sobre a tarja do obscuro.
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